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Florais
ARTIGO CIENTÍFICO: Florais de Bach como terapia complementar no tratamento dos sintomas de DDAH
#RevistaBrasileiradeMedicinadeFamíliaeComunidade
Hellen Karla Oliveira Marques
Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2012, Vol.7(1)
Introdução: O artigo aborda os Florais de Bach como Terapia complementar no tratamento dos sintomas do distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade (DDAH) ou transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), um problema de saúde mental comum em crianças, caracterizado por distração, inquietação, impulsividade e transtornos de aprendizagem. Se o quadro persiste até a fase adulta, o portador tem sua vida profissional e pessoal afetada. A realidade do transtorno em crianças no Estado de São Paulo é preocupante, a secretaria Municipal da saúde (SMS) do estado comprou nos primeiros meses de 2011 uma quantidade igual a quase o total adquirido no em 2010 de comprimidos de Ritalina (Cloridrato de Metilfenidato), estimulante do sistema nervoso central usado no tratamento do transtorno. Reportagens relatam que DAH está entre as doenças que mais renderá lucros para a indústria farmacêutica em 2012.
Método: O trabalho realizado por pesquisas em internet e buscadores como LILAC´S, Scielo, Medline, e Pubmed sobre estudos quantitativos da eficácia da Terapia Floral no tratamento dos sintomas das crianças portadoras de DDAH. Incentivar a produção científica com aplicação de Terapia Floral no tratamento das crianças em escolas e unidades básicas de saúde.
Resultados: Verificou-se que a maioria das abordagens são descritas em sites de terapeutas Holísticos e psicopedagogia e são enumerados os tipos de florais com suas funções no equilíbrio emocional. A terapia floral configura entre outras terapias tais como massagem, yoga, meditação e tai chi chuan. Foram encontrados raríssimos artigos e antigos do ano de 2007 a 2009 sobre padrão de cuidado nas escolas.
Conclusões: Os estudos quantitativos sobre o tema são escassos principalmente no Brasil, porém deram um passo importante com resultados significativos no comportamento de emoções das crianças. A combinação de tratamentos pedagógicos e terapia floral demonstraram eficácia. Pesquisas científicas quantitativas são necessárias para divulgação de resultados e aplicação da Terapia não com o intuito e substituir outros tratamentos, mas complementá-los contribuindo para a saúde mental dos pacientes.
Homeopatia
Comprovação Científica do Princípio de Cura Homeopático
Frequentemente, a classe homeopática é surpreendida por críticas ao seu modelo terapêutico, na maioria das vezes por indivíduos que desconhecem os preceitos básicos da Homeopatia. O jargão mais utilizado é que a Homeopatia “não apresenta comprovação científica”.
Lembrando que os pilares fundamentais da Homeopatia são o princípio terapêutico pela similitude e aexperimentação dos medicamentos em indivíduos humanos (sadios), iremos discorrer nessa introdução sobre acomprovação científica da lei dos semelhantes, confirmada em inúmeros estudos clínicos e experimentais da Farmacologia moderna.
Importa salientar que o modelo homeopático é fundamentalmente experimental, fruto da observação criteriosa do efeito das substâncias no organismo humano. Apoiado nestas evidências, Samuel Hahnemann propôs o tratamento pelo princípio da semelhança. Nos parágrafos 63 e 64 de sua obra máxima, Organon da arte de curar, Hahnemann estipula o mecanismo universal de ação das drogas, sistematizando-o: “todo medicamento causa certa alteração no estado de saúde humano pela sua ação primária; a esta ação primária do medicamento, o organismo opõe sua força de conservação, chamada ação secundária ou reação vital, no sentido de neutralizar o distúrbio inicial”.
Observando que esta “ação secundária ou reação vital do organismo” poderia ser empregada de forma curativa, desde que direcionada no sentido correto, Hahnemann propôs um modelo terapêutico no qual se administra ao indivíduo doente um medicamento que causou (experimentação em indivíduos sadios) sintomas semelhantes aos seus, com o intuito de estimular uma reação do organismo contra a própria doença. Daí surgiu o princípio terapêutico pela similitude: “todo medicamento capaz de despertar determinados sintomas no indivíduo sadio, pode curar esses mesmos sintomas no indivíduo doente”.
Assim fundamentado, Hahnemann passou a experimentar uma série de substâncias em indivíduos considerados “sadios”, anotando todos os sintomas (ações ou efeitos primários, patogenéticos) que neles surgissem, confeccionando com isto a Matéria Médica Homeopática. À medida que defrontava pacientes com sintomas semelhantes às drogas experimentadas, aplicava-as a esses enfermos, no sentido de estimular a reação vital, secundária e curativa do organismo, obtendo com isso a melhora progressiva e duradoura dos sintomas.
Desse modo, a aplicação do princípio terapêutico homeopático implica no estimular uma reação homeostática e curativa do organismo, direcionada pelos efeitos primários da droga que causou nos experimentadores sadios sintomas semelhantes aos sintomas da doença original.
Fundamentando cientificamente o princípio da similitude perante a Farmacologia e a Fisiologia modernas, vimos estudando nas últimas décadas os eventos adversos das drogas alopáticas e encontrando uma infinidade de evidências, tanto em compêndios farmacológicos quanto em ensaios clínicos e estudos experimentais, que descrevem uma reação secundária e oposta do organismo ao estímulo primário das drogas, confirmando as observações de Hahnemann e os pressupostos homeopáticos. Esta ação secundária e oposta do organismo, no sentido de manter a homeostase orgânica, é denominada efeito rebote ou reação paradoxal do organismo, segundo a racionalidade científica moderna.
Ilustrando o acima exposto, teríamos que drogas utilizadas classicamente para o tratamento da angina de peito e que promovem, inicialmente, a melhora da dor torácica como efeito primário, despertam, como ação secundária ou efeito rebote, após a descontinuação da medicação ou tratamento irregular, exacerbação dessa dor torácica, tanto na frequência quanto na intensidade, em alguns casos não responsivos a qualquer terapêutica. Drogas utilizadas usualmente no controle da hipertensão arterial podem provocar uma hipertensão arterial rebote, como reação secundária ao estímulo primário. Agentes cardiotônicos, empregados no tratamento da insuficiência cardíaca,promovem, após a suspensão da administração, rebote hemodinâmico, com riscos de desencadear severos problemas cardíacos. Fármacos empregados para diminuir o colesterol, despertam um aumento rebote e significante do colesterol sanguíneo. No emprego de drogas psiquiátricas (ansiolíticas, sedativas, antidepressivas, antipsicóticas, etc.), observa-se uma reação do organismo no sentido de manter a homeostase orgânica, despertando como resposta secundária sintomas opostos aos esperados na sua utilização terapêutica primária, agravando os quadros iniciais. Medicamentos neurológicos, utilizados em sua ação primária para evitar convulsões, movimentos discinéticos oucontrações musculares apresentam, como reação secundária ou efeito rebote, uma exacerbação desses mesmos sintomas após a suspensão da medicação. Drogas antiinflamatórias, utilizadas primariamente para suprimir ainflamação, desencadeiam respostas paradoxais no organismo aumentando a inflamação. Drogas antiagregantes plaquetárias, empregadas por seu efeito primário na profilaxia da trombose sanguínea, promovem complicações trombóticas como ação secundária ou efeito rebote. Diuréticos, utilizados primariamente para diminuir a volemia (edema, hipertensão arterial, ICC, etc.), causam aumento da retenção de sódio e potássio, em consequência do aumento rebote da volemia. Medicamentos empregados para a acidez gástrica ou dispepsia (gastrites, úlceras gastroduodenais, etc.) promovem aumento rebote da acidez gástrica com consequente piora das gastrites e das úlceras gastroduodenais após o efeito primário antiácido. Fármacos empregados na asma brônquica desencadeiam piora da broncoconstrição, como resposta secundária do organismo à suspensão ou descontinuidade do tratamento. Etc.
Trazendo algumas das muitas evidências encontradas na Ciência moderna sobre o princípio da similitude terapêutica, completo o relato com exemplos do emprego de drogas convencionais segundo o método homeopático. Utilizando-se da reação secundária do organismo como forma de tratamento (princípio homeopático), administrou-se um contraceptivo bifásico (anovulatório) para pacientes que apresentavam esterilidade funcional, incapazes de ovular e engravidar. Após a suspensão da droga, observou-se a ovulação em aproximadamente 25% das pacientes e, dentre estas, 10% engravidaram. Outras drogas modernas poderiam ser utilizadas segundo o método homeopático de tratamento, desde que provocassem no indivíduo humano os mesmos sintomas que se desejam tratar no indivíduo doente.
Nesse breve relato, citei algumas evidências científicas do princípio de cura homeopático ou princípio terapêutico pela similitude, descritas com detalhes no livro “Semelhante Cura Semelhante: o princípio de cura homeopático fundamentado pela racionalidade médica e científica” e no projeto “Novos Medicamentos Homeopáticos: uso dos fármacos modernos segundo o princípio da similitude”, ambos descritos nesse site.
Outras comprovações científicas do modelo homeopático podem ser obtidas no recente artigo de revisão “Evidências científicas da episteme homeopática” ou no tópico “Literatura Científica” citado abaixo, que compreende as diversas linhas de pesquisa em homeopatia (pesquisa clínica, pesquisa básica, pesquisa patogenética e pesquisa social).
Autor: Dr. Marcus Zulian Teixeira
Fitoterápicos
Fitoterapia
Conceito:
A fitoterapia pode ser historicamente definida como a ciência que trata dos problemas de saúde utilizando os vegetais (fitocomplexo), sendo contemporânea ao início da civilização.
Conheça um pouco de sua História:
O primeiro manuscrito conhecido a seu respeito é o chamado Papiro de Ebers, que leva o nome do notável egiptólogo que o descobriu em Luxor e o traduziu.
Manuscrito anterior a 1.500 anos A.C., é resquício da antiga civilização egípcia, o que demonstra que o faraó Ramsés I e seus contemporâneos já conheciam e faziam uso medicinal dos vegetais.
Ali estão detalhadamente descritas centenas de plantas medicinais e os métodos para a sua utilização no combate às enfermidades.
Algumas espécies, aliás, são de uso popular até os dias de hoje, tais como a papoula,meimendro, scilla marítima e sene.
No ano de 280 A.C., inicia-se o período deHipócrates, considerado “o pai da medicina”, com a publicação da “Corpus Hippocraticum”,consagrando a existência da terapia com os vegetais. Sucedeu-o com estudos muitos outros.
Mais tarde, adquiriram-se novos conhecimentos acerca das substâncias químicas extraídas dos vegetais, tais quais o quinino, cafeína, colchicina, codeína, teobromina, cocaína, efedrina, teofilina. Isolou-se a morfina, a estricnina e a emetina.
E, muito mais recentemente, a ergotamina, vinblastina e vincristina, bem como a digitalina, ou abaína e a artemetina.
Desse modo, a partir do início da sintetização de substâncias de estrutura química definida e de ação farmacológica iniciou a Fitoterapia um ciclo declinante, com a diminuição da prescrição médica de produtos vegetais. As plantas medicinais foram praticamente esquecidas, cedendo lugar às drogas sintéticas. Tal fase percorre o início da década de 50 até o final dos anos 70.
A partir da década seguinte, porém, constata-se um brusco e crescente interesse pelos recursos fitoterápicos. Os grandes centros de pesquisa em todo mundo direcionaram, com vivo entusiasmo, vultosos recursos, tanto governamentais como de iniciativa privada, para a pesquisa de propriedades curativas das plantas medicinais. Multiplicaram-se na imprensa informações sobre as vantagens da farmacobotânica. Tal movimento foi naturalmente acompanhado pelo surgimento de um número expressivo de estabelecimentos comerciais especializados em ervas.
Desde então a busca pelo aperfeiçoamento da qualidade tem sido cada vez maior, visando sempre o bem-estar e a saúde.
Sérgio Tinoco Panizza